Doença de Parkinson foi tema de sessão solene na Assembleia legislativa

por Iury Aragão publicado 22/05/2023 13h05, última modificação 22/05/2023 15h31
Pessoas com alteração do movimento, especialmente de agilidade, deve buscar um profissional especialista

A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) realizou, na manhã desta segunda-feira (22), sessão solene em homenagem ao Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. A abertura da sessão foi feita pelo presidente da Casa, Franzé Silva (PT); o discurso inicial foi realizado pela proponente, Simone Pereira (MDB), que conduziu os trabalhos.

 

A deputada Simone Pereira falou da importância do tratamento contra o Parkinson e ressaltou que é preciso dar visibilidade e também levar conhecimento à população de que existe uma rede de atendimento aos pacientes. “Para que se possa ir em busca de um serviço é necessário que se conheça a qualidade, a eficiência e como você tem acesso a esses serviços”, destacou.

 

“Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tenham a doença. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com esse problema. A cura ainda não foi alcançada, mas há estudos em nível experimental sobre outras alternativas de tratamento. Os medicamentos para Parkinson são disponibilizados gratuitamente pelo Serviço Único de Saúde (SUS)”, enfatizou Simone Pereira.

 

A neurologista Denise Cury disse que está muito feliz e emocionada com a homenagem e que “é uma honra estar aqui hoje com a responsabilidade de ajudar as pessoas. A doença de Parkinson se inicia lentamente e é caracterizada pelos sintomas motores e a principal característica da doença é a lentidão dos movimentos. A doença começa anos antes com alguns sintomas que não são do movimento, por exemplo: constipação intestinal, depressão, alteração do sono e olfato.”, afirmou. Denise Cury pediu que todas as pessoas que notarem alguém com alteração do movimento, especialmente de agilidade, indique buscar um profissional especialista.

 

Arnaldo Ferreira, chefe da unidade neurológica do Hospital Getúlio Vargas, foi homenageado durante a sessão solene e trouxe informações sobre o tratamento a doença de Parkinson. “Durante muito tempo o tratamento conta o Parkinson era sem muito resultado e hoje em dia, com novos trabalhos e a cirurgia, você pode dar a esses pacientes uma vida razoavelmente boa, porque a doença não tem cura, mas com essas cirurgias e implantes de neuroestimuladores cerebrais os pacientes melhoram muito. O trabalho que a equipe da doutora Denise Cury está fazendo é espetacular”, afirmou.

 

A jornalista Maia Veloso disse que se sente honrada em representar seus colegas jornalistas e destacou a importância da comunicação para a divulgação, esclarecimento e conhecimento das doenças em geral para a sociedade.

 

 

Liuce Reis - Edição: Iury Parente

 

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