Deputados estaduais articulam nota de repúdio ao PL 1904 da Câmara Federal

por Katya D'Angelles publicado 24/06/2024 13h35, última modificação 24/06/2024 13h37
Parlamentares criticaram projeto que equipara aborto a homicídio

Durante a sessão plenária desta segunda-feira (24), os deputados da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) criticaram o projeto de lei que tramita no Congresso Nacional e equipara as punições do aborto às de homicídio. Henrique Pires (MDB) e o presidente Franzé Silva (PT) vão articular uma nota de repúdio que deve ser enviada pelo parlamento piauiense a Brasília contra o PL 1904/24.

 

“Eu não sei onde é que esse deputado [Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)], que se diz  cristão, estava com a cabeça nesse momento. O MDB Mulher nacional e o MDB Mulher estadual, na pessoa da deputada Ana Paula, firmaram questão contra esta alteração. Me coaduno com o Ministro Chefe das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que também rechaça e o governo Lula que também rechaça completamente qualquer alteração proposta por esta lei”, criticou Henrique Pires.

 

O presidente Franzé Silva disse que é importante a Alepi encaminhar ao Congresso Nacional o documento repudiando o projeto. A nota de repúdio também deve ser enviada à bancada piauiense nos Legislativos federais para mobilizar os deputados e senadores que estão em Brasília a serem contrários ao PL 1904.

 

VISITASAlém das críticas feitas ao projeto que legisla sobre o aborto, Henrique Pires relatou visita feita à cidade de Pimenteiras no último final de semana para prestigiar os Festejos de São João Batista. Eles lembrou que, mesmo não tendo votos na região, havia enviado recursos para a área da saúde e que agora conseguiu mais orçamento para obras de abastecimento de água para os moradores do município.

 

Henrique Pires ainda utilizou a palavra durante o grande expediente para destacar a visita do presidente Lula ao Piauí. “Um dos pontos altos dessa passagem foi a entrega oficial dos cem planos municipais de saneamento básico [...] Isso é investimento em saúde”, disse Henrique Pires, referindo-se a um convênio assinado em 2015, quando ele presidia a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).



Cristal Sá e Nícolas Barbosa - Edição: Katya D’Angelles

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