Deputados cobram fornecimento de energia para a agricultura irrigada
Diretores da Equatorial Piauí devem comparecer à Assembleia Legislativa para explicar porque a empresa não está cumprindo a lei estadual do subsídio de fornecimento de energia elétrica para a agricultura irrigada no Piauí.
O requerimento do deputado João Mádison (MD), aprovado hoje (17), foi subscrito por mais 20 deputados. Entre os que assinaram o requerimento, estão; Thales Coelho (PP), Gessivaldo Isaías (Republicados), Marden Menezes (PP), Gracinha Mão Santa (PP), Simone Pereira (MDB), Felipe Sampaio (MDB), Georgiano Neto (MDB), Henrique Pires (MDB), Ziza Carvalho (PT), Limma (PT), Dr. Vinicius (PT), Hélio Rodrigues (PT), Dr. Gil Carlos (PT), Ana Paula (MDB), Fábio Novo (PT), Elisângela Moura (PCdoB), Bessah (PP), Gustavo Neiva (PP), Evaldo Gomes (Solidariedade), vice-presidente e o próprio presidente da Alepi, Franzé Silva (PT).
Segundo o deputado João Mádison a Equatorial Piauí estaria descumprindo a Lei 7.885 de 8 de dezembro de 2022. No requerimento, os deputados querem o comparecimento dos diretores da Equatorial Piauí junto a Comissão de Defesa do Consumidor da Alepi. Além dos representantes da empresa subsidiária de energia, o documento quer a presença
Todos os deputados que assinaram o requerimento afirmaram já terem tomado conhecimento de situações de pequenos produtores que estão sendo prejudicados por conta das ações da Equatorial. João Mádison defendeu o requerimento afirmando que a empresa está exigindo documentações dos agricultores que não são de sua responsabilidade. “Esse subsídio é descontado pelo ICMS, o Governo paga a empresa, não perde nada”, afirmou o deputado.
O presidente Franzé Silva lembrou, durante a discussão do requerimento, que a CPI da Equatorial, culminou em uma série de ações elencadas pela Comissão e que não estão sendo cumpridas pela empresa. Evaldo Gomes citou situações de comunidades que estão sem abastecimento d’água na zona rural de Teresina porque a empresa não fez a ligação de energia para o bombeamento d’água.
Também se pronunciou quanto a situação, o deputado Limma, afirmando que além do problema com a agricultura irrigada, a empresa está dificultando a ampliação do uso de energia solar ao exigir das unidades ações que não podem ser executadas. Limma lembrou que um requerimento de sua autoria, aprovado no final de setembro, já exigia explicações sobre a questão.
Katya D'Angelles