Deputada condena serviço de saneamento do litoral
A deputada Gracinha Mão Santa (Progressistas) ocupou a tribuna para falar sobre a situação do saneamento básico em Parnaíba e repercutir a proibição do Ministério Público na atuação dos limpadores de fossa na cidade, que lançam os dejetos provenientes das fossas no aterro controlado, fato que prejudica o lençol freático.
A Agespisa é responsável pelo tratamento de esgoto na cidade de Parnaíba e toda planície litorânea. “O povo parnaibano paga conta muito alta e nós não temos direito a uma boa água tratada e isso não tá acontecendo”, afirmou a deputada em seu discurso desta terça-feira (9).
A parlamentar afirmou que durante esse período de chuva aumenta as doenças e que o aumento dos casos de virose pode ser atribuído ao serviço precário da Agespisa no saneamento básico. “A moscas é que são responsáveis pela lotação nas unidades de saúde. Nós estamos tendo um problema maior que é água e esgoto a céu aberto em toda a região. Parnaíba arrecada R$60 milhões por ano e é retirado do seu povo o direito de tomar uma água potável de qualidade, de chegar água até as casas e as regiões e de ter esgoto”, afirmou.
Segundo a deputada há casos de moradores de Parnaíba que o esgoto retorna para suas casas por conta das falhas das lagoas de estabilização geridas pela Agespisa. Para Gracinha Mão Santa, a Semarh (Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) deveria multar a concessionária.
Liuce Santos/ Edição Katya D’Angelles