Deputada cobra do Governo e da PMT o devido atendimento aos pacientes oncológicos

por Katya D'Angelles publicado 02/02/2022 14h29, última modificação 02/02/2022 14h29
Segundo ela, o Hospital São Marcos, uma entidade filantrópica que atende praticamente com exclusividade todos os casos, não tem contrato nem com o Estado e nem com o município

Em seu primeiro pronunciamento após a retomada dos trabalhos da Assembleia Legislativa, a deputada estadual Teresa Britto (PV) criticou a falta de ações do Governo do Estado e da Prefeitura de Teresina no atendimento dos pacientes que precisam de atendimento oncológico na capital. Segundo ela, o Hospital São Marcos, uma entidade filantrópica que atende praticamente com exclusividade todos os casos, não tem contrato nem com o Estado e nem com o município e vem sobrevivendo à própria sorte.

A Fundação Municipal de Saúde tem gestão plena do SUS e a Secretaria de Saúde é responsável por mais de 50% dos casos de pacientes com câncer que buscam atendimento no São Marcos e não são atendidos por falta de repasses, segundo ela. “Não podemos deixar essas pessoas morrerem por falta de gestores. Isso sem contar aqueles pacientes que já estavam em tratamento e estão sofrendo. A doença é dolorosa e mata rapidamente se não tiver tratamento”, diz ela.

Teresa Britto diz que atuou sempre  como parlamentar na fiscalização da saúde pública e vai continuar trabalhando para que os pacientes oncológicos voltem a ser respeitados o mais rápido possível, pois eles não podem continuar sem um atendimento que precisa acontecer o mais rápido possível, sob pena de que não consigam sobreviver.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA – Na segunda parte do seu pronunciamento, Teresa Britto tratou do sério problema da regularização fundiária em Teresina, no litoral e na maioria dos municípios do interior. Segundo ela, a grande maioria das vilas, loteamentos, conjuntos habitacionais e até mesmo bairros da capital os ocupantes das casas não tem registros de imóveis.

Para ela, o problema vem sendo questionado desde o tempo em que era vereadora da capital, mas nunca houve uma solução definitiva apesar de o Tribunal de Justiça ter um programa chamado “Regularizar”, que possibilita às pessoas de baixa renda um atendimento social e outros programas como o Reurb Social, onde as pessoas possam adquirir que tem a posse possam adquirir o registro direto dos municípios.

O problema é grave também em Cajueiro da Praia, onde toda a zona urbana e até a praia de Barra Grande são ocupadas sem nenhum registro de posse e os grileiros tentam expulsar as pessoas se dizendo donas de terras da União. “Durante o recesso fizemos reunião com a Superintendência de Patrimônio da União (SPU), com a Polícia Federal, ICMBio, Prefeitura e pessoas da região para encontrar uma solução”, disse.

Teresa Britto disse que apresentou uma emenda de R$ 1 milhão para ser feita o georreferenciamento da área e que para ser criada uma reserva de 53 hectares onde serão preservadas áreas de conservação do peixe boi marinho, das tartarugas, cavalos-marinhos, garças-azuis e outros espécimes, além da manutenção da cultura local e preservação do modus vivendi dos moradores.

Durvalino Leal - Edição: Katya D'Angelles 

 

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