Deputada apela para que governo atenda às reivindicações dos professores

por paulo — publicado 09/02/2022 14h35, última modificação 09/02/2022 15h40
Os servidores da educação querem receber os 33,24% de reajuste linear para ativos e aposentados
Deputada apela para que governo atenda às reivindicações dos professores

Deputada estadual Teresa Britto (PV)

A deputada estadual Teresa Britto (PV), em pronunciamento na sessão plenária da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (9),  apelou para a sensibilidade do governador Wellington Dias – que é ex-sindicalista – para receber os representantes dos trabalhadores da Educação pública do Piauí. A categoria quer discutir com o governo uma pauta de reivindicações que vem sendo cobradas desde o ano passado.

“Os servidores da educação querem receber os 33,24% de reajuste linear para ativos e aposentados retroativo a janeiro, os 4,17% da lei federal de 2019 e os 12,82% de 2020, que não forem pagos pelo governo sob a alegação de que ultrapassavam o limite prudencial, o que não é verdade”, afirmou.

Ela explicou ainda que os servidores querem ainda os 60% do Fundef como bônus, pois o dinheiro já está em caixa. São os R$ 1,652 bilhão repassados pelo Governo Federal e mais R$ 400 milhões já garantidos pela emenda constitucional 114 e que já virou lei que está em vigor para os estados e o governo se nega a discutir.

A parlamentar disse que recebeu na manhã de hoje, em seu gabinete, a presidente do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Piauí) e o diretor, Professora Paulina e Professor João Correia, que pediram ajuda na abertura de um canal de negociação com o governo para a solução das suas reivindicações.

Para a deputada, os valores gastos com a educação não são despesas, mas investimentos, por isso o governador Wellington Dias deveria chamar os trabalhadores da educação para discutir os precatórios do Fundef e os reajustes atrasados, pois se não melhorar a situação dos professores a educação não tem como melhorar. “Aqui estamos para defender os interesses da educação e da qualidade do ensino, que certamente passa pelo incentivo financeiro”, afirmou.

Encerrando, Teresa Britto lembrou que já foi aprovada a realização de uma audiência pública na Casa para discutir o assunto, proposta pelo deputado Marden Menezes (PSDB) e subscrita por ela, mas devido as restrições da pandemia da Covid existem dificuldades para que ela ocorra. “Defendo que seja presencial, para que os sindicalistas e técnicos possam dizer o que pode ser feito pela educação”, frisou.

Durvalino Leal - Edição: Katya D'Angelles

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