Depoimento da CPI da Equatorial repercute na sessão plenária

por Iury Aragão publicado 17/05/2023 14h55, última modificação 17/05/2023 15h03
Aldo Gil sugere que comissão exija de depoentes a apresentação de dados e documentos

O deputado Aldo Gil (Progressistas) repercutiu, na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) desta quarta-feira (17), o depoimento dado, na mesma manhã, pelo vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), Francisco Reinaldo, à CPI da Equatorial. O parlamentar sugeriu à comissão que faça mais exigências aos depoentes.


“Gostaria de pedir ao presidente da CPI, ao relator Nerinho (PT), que pudesse, quando for convocar algum depoente, que coloque como exigência que traga os dados, que traga os documentos, para que não haja, realmente, uma perda de tempo”, sugeriu Aldo Gil. Ele acrescentou que a falta de dados e documentos do depoente comprometeu a finalidade da oitiva. 


“Todo mundo tá querendo que essa CPI funcione , que ela dê resultado pelo qual se espera e pelo qual foi aberta essa comissão. Então, eu queria dar essa sugestão, eu sou a favor de que haja uma exigência de que os depoentes venham munidos de documentação e de dados”, acrescentou o parlamentar.

 

O presidente da CPI da Equatorial, deputado Evaldo Gomes (Solidariedade), concordou que a falta das informações comprometeu o depoimento, mas afirmou que isso não vai atrapalhar a produção do relatório final da comissão. “Naturalmente, que logo após o depoimento, nós, se entendermos que não ficamos satisfeitos com as informações, a gente dá o prazo de 30 dias para o depoente encaminhar por escrito”, explicou Evaldo Gomes.


Segundo o presidente da CPI, o relatório final é o que vai definir o resultado dos trabalhos e que vai fazer as sugestões de como melhorar a energia distribuída aos piauienses. Além disso, Evaldo Gomes disse que há exigências que não podem ser feitas. “Nós estamos aqui fazendo o papel de representante do povo para exigir e cobrar um serviço de qualidade do serviço público. No caso, da Equatorial. Agora, nós também não podemos forçar, vamos dizer assim, no bom sentido, dos representantes fazerem críticas à Equatorial. De achar que todo mundo que vai fazer depoimento apresentar erros e falhas da Equatorial”, defendeu Evaldo Gomes.


Ele também informou que, a pedido do presidente da Alepi, Franzé Silva (PT), esteve em contato com o deputado da Assembleia Legislativa do Ceará, que vai comandar uma CPI para investigar a companhia de energia elétrica do estado vizinho. O parlamentar cearense recomendou a contratação de assessores que tenham conhecimento do sistema elétrico para apoiar os trabalhos da CPI. Franzé Silva disse que Evaldo Gomes e o relator Nerinho (PT) têm todo o apoio para contratar técnicos que possam dar essa contribuição.



Nícolas Barbosa - Edição: Iury Parente