Assembleia avalia impacto da redução do ICMS no resultado do 2º quadrimestre

por paulo — publicado 23/11/2022 13h17, última modificação 23/11/2022 13h17
A Superintendência de Gestão da Secretaria de Estado da Fazenda apresentou o resultado da execução do Orçamento de 2022 na Comissão de Finanças da Alepi.
Assembleia avalia impacto da redução do ICMS no resultado do 2º quadrimestre

Reunião da Comissão de Finanças da Alepí

A Comissão de Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa do Estado (Alepi) recebeu o superintendente de Gestão da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) Emílio Júnior para a apresentação do resultado da execução do orçamento estadual no segundo quadrimestre de 2022.


Após assistir a apresentação do relatório do quadrimestre, o deputado estadual Fábio Novo (PT) questionou o representante da Sefaz acerca de alternativas para que o Estado recupere a receita que deixou de ser arrecadada com a sanção da Lei 7846/2022, que reduziu a alíquota do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).


Em resposta, Emílio Júnior informou que o Estado está avaliando três possibilidades. "Uma das formas é que os estados estão questionando uma possível irregularidade dessa redução perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Outro ponto é o próprio pacto federativo. Os Estados é que devem tratar do ICMS. Além disso, quando houve a mudança na alíquota, estávamos no meio do exercício orçamentário", analisou.


O superintendente explicou ainda que o terceiro ponto refere-se à questão da tributação sobre a formação de preço do fornecimento de energia elétrica.


Ainda durante a reunião, o deputado Franzé Silva (PT), que preside a Comissão, afirmou que "as pessoas diziam que nós parlamentares éramos contra a redução do preço dos combustíveis. Porém, sempre defendemos uma mudança na política de preços da Petrobras. Vamos continuar essa discussão e exigir do novo governo uma nova política que não coloque o peso nas costas dos mais pobres”.


O deputado Francisco Limma (PT), presente na reunião, questionou sobre quais outras alternativas o Estado tem caso haja uma decisão desfavorável aos estados no Supremo Tribunal Federal. Emílio Júnior respondeu que a principal alternativa é a diminuição de gastos do Estado, mas que os governadores estão empenhados em provar a ilegalidade da redução.

 

Andreia Sousa e Laryssa Saldanha