Alepi recebe requerimento para criação da CPI da Equatorial

por Iury Aragão publicado 28/03/2023 14h35, última modificação 28/03/2023 18h50
O requerimento, com 16 assinaturas, deverá ser enviado à publicação

Os deputados aprovaram na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) desta terça-feira (28) requerimento assinado por 16 parlamentares que cria uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a má prestação de serviço da Equatorial Piauí. O presidente da Alepi, deputado Franzé Silva (PT), afirmou que a CPI será instalada quanto antes para apurar o que chamou de desrespeito com os piauienses por parte da distribuidora.

 

O autor do requerimento, deputado Evaldo Gomes (Solidariedade), chegou a afirmar na tribuna que a Equatorial não tem condições de administrar a energia no estado do Piauí. Para o parlamentar, a empresa não tem feito os investimentos prometidos e a população de Teresina e do interior tem sido penalizada enquanto os gestores da distribuidora têm salários absurdos. “A Equatorial quando comprou a Cepisa fez muita publicidade dizendo que ia fazer vários investimentos no sistema elétrico de nosso estado. No entanto, isso ficou apenas no discurso e no papel”, criticou Evaldo Gomes.

 

Franzé Silva citou casos de famílias que dependem de energia elétrica para garantir a saúde de seus membros e não podem confiar nos serviços prestados pela Equatorial. O presidente da Alepi afirmou que vai solicitar à diretoria da distribuidora que apresente o Plano de Investimentos.

 

Elizângela Moura (PCdoB) e Oliveira Neto (PT) também manifestaram a sua insatisfação com os serviços prestados pela Equatorial. A parlamentar destacou a população rural como uma das mais prejudicadas pelo serviço ruim. O deputado lembrou que os problemas se ampliam no período chuvoso e que os piauienses têm dificuldade em conseguir soluções rápidas para falta de energia ou reinstalações.

 

As taxas cobradas para religação foram o tema da crítica de Marden Menezes (Progressistas). Ele afirmou que está trabalhando para apresentar legislação que proíba essas cobranças que considera abusivas. 

 

 

Nícolas Barbosa – Edição: Iury Parente